De acordo com a Bluefields, empresas que utilizam a tecnologia para preencher gaps representam o futuro de setores como agronegócio, saúde, alimentação e educação
As startups são alternativas tecnológicas para a resolução de problemas nas mais variadas áreas de negócios e, de acordo com a Bluefields, aceleradora de startups, o mercado deverá continuar bastante aquecido no próximo ano. Entre as principais apostas da marca está ainda mais progresso em alguns campos específicos, principalmente, o biodigital.
Com a pandemia da Covid-19 boa parte do mundo precisou migrar para o digital. Áreas que não tinham conexão aparente com a tecnologia surpreenderam na inovação, enquanto outras já estavam acostumadas com o vínculo tecnológico. Cerca de 87,5% das empresas no Brasil fizeram alguma ação envolvendo a transformação digital, segundo o Índice de Transformação Digital da Dell Technologies 2020 (DT Index 2020). As startups são importantes para preencher lacunas e, ao que tudo indica, quatro áreas serão fortalecidas a partir de 2022.
Agronegócio
O agronegócio é uma área em constante desenvolvimento e a união com a tecnologia tende a aumentar cada vez mais. O mercado de startups que atuam nesse meio cresceu durante a pandemia e hoje soma 1.574 agtechs, segundo o levantamento “Radar Agtech Brasil 2020/2021” desenvolvido pela parceria da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), SP Ventures e Homo Ludens Research and Consulting, com apoio do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
No setor do agronegócio existem inúmeras possibilidades de utilizar a tecnologia. “A conectividade no campo deixou de ser tendência e virou realidade, portanto têm crescido a utilização de drones, máquinas tecnológicas, satélites, softwares, plataformas, aplicativos e até ferramentas de gestão que antes nem poderíamos imaginar”, afirma Paulo Humaitá, CEO da Bluefields. Ao que tudo indica o futuro do agronegócio tende a ser cada vez mais tecnológico.
Saúde
O setor de saúde destaca-se como um dos mais promissores quando se fala em tecnologia. Nesse contexto, a Bluefields enxerga o mercado de healthtechs, startups que trazem soluções tecnológicas para o campo da saúde, com otimismo. De acordo com a Associação Brasileira de Startups (ABS), 396 empresas atuam no setor de saúde e bem-estar sendo o terceiro maior mercado de atuação de startups do Brasil.
A área de ação desses negócios é ampla podendo abranger desde clínicas a hospitais, usando tecnologia para promover a melhoria de exames clínicos e laboratoriais, por exemplo. “Temos acelerado muitas healthtechs, de hospital 4.0 à soluções digitais de bem-estar e saúde para população 60+. A concatenação de tecnologias como genômica e nanotecnologia com o mundo digital é uma das principais tendências desse setor”, diz Paulo.
Alimentação
Outro setor que vem se aproximando da tecnologia e que continuará a se destacar em 2022 é o da alimentação. Nesse sentido, a Bluefields aposta no futuro das foodtechs, empresas da esfera alimentícia que usam da tecnologia para diminuírem ausências da área. Dados da Startup Scanner com participação da Liga Ventures e PCW sugerem que já existem 475 startups de alimentos no Brasil divididas em 23 categorias.
Dentre as classes, pode-se destacar a de “novos alimentos e bebidas”, “logística e entrega” e “marketplace de alimentos e delivery” com os maiores números de empresas e o estado de São Paulo representa a maior concentração de foodtechs do país.
Educação
Em 2020 o setor educacional precisou se reinventar devido aos efeitos da pandemia. Contudo, a necessidade da adoção de ensino remoto destacou a importância da tecnologia para o processo de aprendizagem. Com isso, percebe-se a importância das edtechs, empresas que utilizam a tecnologia para facilitar e aprimorar sistemas educacionais.
Segundo uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Startups (ABS) em parceria com o Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB), em 2019 existiam 374 edtechs ativas e agora esse número subiu para 566. Observa-se que 63,8% das edtechs mantiveram ou aumentaram seu faturamento em 2020, 40% realizaram contratações e 88,8% mantiveram suas equipes, sem necessidade de fazer demissões.
O estudo também mapeou as principais tecnologias ofertadas pelas edtechs brasileiras e 46,8% correspondem a plataformas, 26% ferramentas, 12,4% conteúdos e 2,8% hardware. “O setor da educação está em disrupção, porque a forma com que aprendemos hoje não será a mesma na próxima geração. O Brasil ainda precisa investir mais nesse setor e as startups podem ajudar o sistema educacional”, finaliza Paulo.
Sobre a Bluefields
Desde 2016 a Bluefields impulsiona startups ao oferecer soluções para as diferentes etapas da jornada: validação, aceleração de startups e inovação corporativa, especialmente nos setores da Convergência Biodigital (agronegócio, saúde e alimentos), Nanotecnologia e Educação. Com cerca de 200 startups aceleradas, possui programas como o Sparks para empreendedores iniciantes, e o Biodigital Startups, para empresas dos setores de agro, alimentos e saúde que desejam fazer inovação aberta com startups. Ao acelerar, a Bluefields cumpre a missão de transformar vidas através do empreendedorismo, porque afinal, as startups de hoje são as grandes corporações do amanhã.
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via assessoria
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