Decisão do governo argentino traz aumento de vendas para o farelo de soja brasileiro


 


           Curitiba, março de 2022. O Ministério da Agricultura da Argentina suspendeu as de exportações de óleo e farelo de soja no início da semana, segundo informou o jornal Clarin. A decisão irá prejudicar, sobretudo, os próprios produtores argentinos que perdem neste momento parte da margem negocial. E com igual força, a medida pode favorecer o mercado brasileiro.

Para Enrique Traver, CEO da Copagri, empresa com sede em Curitiba, que processa mais de 1.200 toneladas de soja por dia, para produção de óleo e farelo a decisão da Argentina deve trazer um aumento da demanda pelos produtos brasileiros, por um curto período de tempo, pois, logo em seguida, o mercado vai voltar a se acomodar, avalia Traver. Ele acredita que a medida prejudica em um primeiro momento especialmente ao produtor Argentino. “Uma vez que o Mercado internacional não vai pagar mais pela soja e seus derivados por conta do Imposto Argentino”, analisa o empresário.

A decisão que foi anunciada no último domingo, dia 13/3, e teve a intenção de evitar que a mercadoria saísse do país. Ou seja, a medida interromperia as vendas e exportações da safra 2021/22, no entanto, os embarques físicos não foram iniciados porque não houve colheita. Conforme o governo argentino, aproximadamente 5 milhões de toneladas de farelo e óleo de soja da safra 21/22 foram formalmente registrados para exportação.

via assessoria

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