Com fundo de us$ 50 milhões, The Yield Lab Latam promove evento internacional com investidores e startups

 

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Evento realizado na capital paulista recebeu público da Argentina, México, Chile, Peru, Colômbia  e de outros países da América Latina e tratou de temas como investimentos estrangeiros em startups do Brasil e o futuro das Agrifoodtechs.

 


      Mesmo em um cenário de pandemia e crise financeira global, o mercado das startups cresce a passos largos. Segundo especialistas, o mundo segue hoje uma agenda verde que requer das empresas soluções inovadoras, sustentáveis e escalabilidade. “A grande busca hoje é por eficiência. O Brasil sempre teve abundância de tudo, mão-de-obra, terra, água. Hoje o mundo busca a eficiência no uso desses recursos naturais e a tecnologia vem para trazer isso. Tudo tem impacto, mas se você atua de forma mais eficiente, seu impacto será mais positivo”, afirma KieranGartlan, managing partner da The YieldLab Latam para o Brasil.

De olho nesse mercado, a gestora Regional The YieldLab Latam, parte da rede global do The YieldLab, acaba de lançar um terceiro fundo de investimentos e, nesta nova rodada de captação, tem a meta ambiciosa de levantar US$ 50 milhões nos próximos anos para promover startups do agronegócio na América Latina. No dia 27 de junho, recebeu em São Paulo cerca de 100 investidores, CEOs de startups do portfólio e parceiros de inovação vindos de vários países da América Latina e de outras regiões do Brasil para debater novas oportunidades de negócios e o crescimento dos investimentos estrangeiros em startups do Brasil. 

Consolidada nos Estados Unidos, Europa e presente na América Latina desde 2017, a gestora Regional The YieldLab Latam enxerga o Brasil como um dos países com maior potencial. Além do próprio evento, levou os investidores e parceiros ao World AgriTech, que aconteceu nos dias 28 e 29 de junho em São Paulo, além de uma visita a Piracicaba, no interior paulista, considerado o grande polo de inovação e o “Vale do Agronegócio”.

O Brasil é um player mundial, mas não é conhecido por ter facilidade tributária e isso afugentava investidores. Hoje com novas tecnologias e hubs, fica mais fácil fazermos o soft landing, que é a aterrissagem suave, para trazer investimentos e encontrar novos talents para os times e assim facilitar a entrada de novas startups estrangeiras no nosso mercado”, explica Marcelo Carvalho, Co-Founder do Agtech Garage.


Durante o evento, especialistas ressaltaram que o cenário está favorável para novos investimentos, principalmente em startups que ainda estão chegando ao mercado, nas fases Seed e Série A. “Nosso setor é resistente a recessão, já que o mundo precisa se alimentar e se vestir. Então a crise não nos atinge, principalmente porque a fase em que investimos é early stage, ou seja, em estágio inicial, com investimentos pequenos. A nossa procura é por valor, para multiplicarmos esse valor”, conclui Gartlan.

 

via assessoria

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