SÃO PAULO - abril de 2023 – Para produtores rurais de todo o mundo, a gestão
proativa de riscos é vital para proteger a saúde animal e vencer a batalha
contra as micotoxinas na ração. A análise estratégica de dados sobre
prevalência e riscos é a principal atividade para decidir se medidas de
mitigação de micotoxinas, como aditivos para rações, são necessárias.
O banco de dados
da Cargill se tornou o maior do mundo. Essa nova edição do relatório mundial
contém mais de 300 mil análises de micotoxinas capturadas anualmente em 150
fábricas de ração, fazendas e locais de armazenamento de ingredientes para
alimentação animal. O objetivo é fornecer informações sobre as micotoxinas mais
problemáticas, seu nível de contaminação e taxas de risco de desempenho e
sensibilidade de espécies quando expostas a uma determinada micotoxina.
O gerente de
Produto para Aves da Cargill, Juliano Vittori, alerta para a importância da
informação e conhecimento sobre micotoxinas. “Nós sabemos que animais saudáveis
têm um desempenho melhor e geram melhor produtividade para os produtores. Nosso
time de especialistas vem monitorando o risco dessas substâncias causadas por
fungos e o trabalho é feito lado a lado com os clientes para identificar e
mitigar os riscos à saúde animal causados por elas”, diz ele.
O assunto é
estratégico para diversas espécies, incluindo Aves, Suínos e Ruminantes.
Apesar da falta
de sintomas visíveis, as micotoxinas podem trazer danos à saúde animal e no
desempenho. As micotoxinas podem, por exemplo, enfraquecer o sistema
imunológico e reduzir a absorção de nutrientes e a resposta vacinal. Se os
sintomas aparecem após a exposição à micotoxinas, é um indício de que o animal
foi exposto a altos níveis de micotoxinas por um longo tempo, e o produtor vai
ter um alto custo para reverter o impacto.
Principais
conclusões do relatório de micotoxinas da Cargill:
1) A
contaminação é a regra: em 2022, 75%
das mais de 300 mil análises de micotoxinas realizadas foram positivas e acima
dos limites de detecção. Além disso, quanto mais micotoxinas você testar, mais
você encontrará. Por exemplo, das amostras testadas para seis micotoxinas, 84%
foram positivas para quatro ou mais micotoxinas.
2) As taxas de
risco de desempenho aumentaram. Além do número
de amostras positivas, é importante considerar os níveis de contaminação que
podem criar um risco de desempenho reduzido. Por exemplo, em 2022, 39% das
análises estavam acima dos Limites de Risco de Desempenho da Cargill,
representando um aumento de 4% em relação a 2021.
3) Micotoxinas a
serem observadas: Fumonisina (FUM), Vomitoxina
(DON) e Zearalenona (ZEA) continuam sendo as três principais micotoxinas de
preocupação acima dos limiares de risco de desempenho da Cargill. No ano
passado, as análises ZEA acima do risco de desempenho aumentaram para 51%,
enquanto FUM e DON permaneceram elevados em 40% e 62%, respectivamente.
“Nossos clientes
precisam de dados acionáveis em tempo real para ajudá-los a tomar decisões
sólidas para seus negócios. Graças aos nossos esforços de centralização de
dados e ferramentas de tomada de decisão, a Cargill ajuda a caracterizar o
risco de micotoxinas para cada situação para adotar a solução apropriada”, diz
o autor do relatório, Clement Soulet, gerente global de Aditivos para Nutrição
Animal da Cargill.
O relatório mundial completo de micotoxinas da
Cargill pode ser encontrado em https://www.mycotoxins.com.
via assessoria
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