O verão traz não apenas dias protegidos, mas também desafios específicos para a saúde e o bem-estar dos cavalos.
Como são sensíveis às variações climáticas, eles bloqueiam
cuidados adicionais nos meses mais quentes do ano. Com risco de eventos
climáticos imprevisíveis, os criadores devem oferecer conforto aos
animais. "É importante reforçar que não há protocolo único ou ideal.
Cada propriedade tem suas características. Por isso, é importante a difusão do
conhecimento sobre essa temática e a Vetnil tem esse
compromisso", informa Kauê Ribeiro da Silva, coordenador de comunicação
técnica da Vetnil .
A associação entre umidade e temperaturas elevadas
traz um sério problema para os animais: aumento da presença de ectoparasitas,
como moscas e carrapatos, e de endoparasitas, como vermes
gastrointestinais. "Sem um manejo sanitário eficaz, os cavalos podem
sofrer graves consequências por um aumento significativo dessas parasitas -
desde pequenos desconfortos abdominais até cólicas graves. Por esse motivo, a
avaliação periódica pelo médico-veterinário é muito importante, com realização,
por exemplo, do OPG, teste quantitativo para a contagem de ovos de parasitas
internos presentes nas fezes, entre outras medidas para entender a pressão de
infecção por parasitas na propriedade", ressalta Kauê.
"Baias limpas, remoção de fezes das pastagens
e densidade populacional adequada ajudam a evitar a reprodução dos vermes.
Métodos farmacológicos também afetam no controle de parasitas intestinais.
Visando oferecer soluções, a Vetnil oferece produtos
modernos , seguros e de alta qualidade, como
o Doraequi Plus®, vermífugo de amplo espectro para o tratamento de
vermes redondos e chatos. O antiparasitário associa Doramectina ,
uma lactona macrocíclica , ao Praziquantel , sendo uma
excelente opção para o protocolo de vermifugação de equídeos", acrescenta
o coordenador de comunicação técnica da Vetnil .
A preocupação com as temperaturas elevadas também
envolve riscos de desidratação. Devido às condições fisiológicas, o cavalo
não tem estímulo central claro para a ingestão de água. Isso ocorre por
seu suor ser isotônico – a quantidade de sais no suor é praticamente igual à
quantidade no plasma. Assim, quando o cavalo está, seu sangue não fica
mais concentrado em sais, como ocorre em humanos, por exemplo, por isso a sede
e a ingestão voluntária de água não podem ocorrer. Desta forma, é preciso
oferecer água limpa e fresca e suplementos eletrolíticos, tanto para incentivos
ao consumo hídrico, quanto para relatar os eletrólitos perdidos sem
suor. O Eletrolítico® Vetnil é uma excelente opção que contém
eletrólitos que auxiliam na restauração do equilíbrio hidroeletrolítico,
promovendo a recuperação após o exercício, de maneira a fornecer um reforço
energético essencial e de fácil assimilação.
O excesso de chuvas também preocupa devido aos
danos ocasionados no sistema tegumentar dos cavalos (cascos e pele). O
principal desafio em relação aos cascos é que, quando submetidos a alta umidade
do solo, podem ter amolecimento da sola, podridão da ranilha, além da
predisposição a infecções. "É importante ter atenção maior à umidade
do ambiente em que o animal se encontra, além de cuidados específicos com os
cascos. Neste contexto, a linha Bio Hoof ®,
da Vetnil oferece biotina, zinco e metionina, nutrientes que promovem
a recuperação do estojo córneo equino", destaca Kauê.
Problemas dermatológicos também
representam uma preocupação. Dentre eles, estão infecções e reações
de hipersensibilidade. Doenças, como a dermatite alérgica provocada por
picada de insetos, geram prurido intenso, além de outras alterações
relacionadas. É preciso redobrar a atenção e o cuidado com as lesões
problemáticas, mudando o manejo adequado, de modo a melhorar a correção.
"Estar atento aos sinais do animal é um dos principais métodos de prevenção. A utilização das soluções sanitárias disponíveis e do acompanhamento veterinário são essenciais para garantir a segurança e a saúde dos animais, proporcionando bem-estar", conclui Kauê.
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